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Resumo

Registros das razões isotópicas de oxigênio e carbono em espeleotemas, datados pelo método U/Th, consolidaram-se nos últimos anos como um dos melhores indicadores paleoclimáticos de regiões (sub)tropicais. Nesse contexto, o Brasil é um dos países com maior potencial para tais estudos isotópicos. Primeiro, porque possui cavernas geograficamente bem distribuídas em grande amplitude latitudinal. Segundo, porque resultados de estudos preliminares demonstraram, de forma inédita, como variações de insolação, devido aos mecanismos de precessão (ciclos de ~ 23 mil anos) e obliquidade (ciclos de ~ 40 mil anos), produzem mudanças no regime de chuvas e temperatura no sul-sudeste do Brasil, durante o Quaternário Tardio. Além disso, constatou-se que o clima passado dessa região foi também significativamente impactado por mudanças paleoclimáticas, em escala milenial, documentadas em alta latitude, especialmente durante os eventos Heinrich. O presente projeto visa ampliar estes estudos para diferentes áreas no Brasil tropical, tendo em vista caracterizar variações regionais e temporais do clima durante o Pleistoceno Tardio e Holoceno. O trabalho possui como metas: I) investigar como as monções de verão respondem às variações de insolação de verão, entre outros mecanismos, que afetam a circulação atmosférica em larga-escala na América do Sul, II) discutir a importância e variabilidade de fenômenos climáticos de mais alta freqüência temporal associado a variações da temperatura da superfície marinha (TSM), como El Niño-Oscilação Sul (ENOS) e Oscilações do Atlântico Norte (OAS). Em paralelo ao estudo paleoclimático, pretende-se também monitorar a composição isotópica (O e H) e parâmetros hidroquímicos (principais cátions e ânions, parâmetros físico-químicos) da água meteórica que participa na formação de espeleotemas, tendo em vista guiar a interpretação do sinal climático de espeleotemas antigos. (AU)

Resumo

O presente projeto tem como objetivo discutir mudanças paleoclimáticas relacionadas ao sistema climático das monções de verão ao norte de Minas Gerais, durante o Pleistoceno Tardio e Holoceno. O estudo é baseado nos registros de alta resolução das razões isotópicas de oxigênio e carbono de espeleotemas, precisamente datados pelo método U/Th. Estes registros, já em vias de estudo, são bem distribuídos geograficamente no estado de Minas e possuem grande potencial para fornecer informações inéditas sobre variações de paleopluviosidade e conseqüentemente na cobertura de solo e vegetal, nos últimos cem mil anos. O projeto proposto abre novos horizontes para melhor conhecimento da atividade passada do Sistema de Monções na América do Sul (SMAS), visto que a região engloba a faixa de maior atividade do sistema, na área climatologicamente correspondente a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Dentre as questões a serem investigadas estão às mudanças na intensidade e distribuição geográfica das chuvas de verão em resposta a variação de insolação devida ao ciclo de precessão (periodicidade de ~19 e ~23 mil anos) e aos eventos milenares tipo Dansgaard-Oeschger e Heinrich (periodicidade de ~1500 a 3000 anos), assim como já previamente observado em trabalhos no sul e sudeste do Brasil. A pesquisa proposta insere-se nos projetos de pesquisa: "Paleoclima do Quaternário Tardio brasileiro a partir das razões isotópicas de Oxigênio e Carbono em espeleotemas" (Proc. FAPESP 2006/06761-0) e Geoquímica de Isótopos estáveis (O e C) e microestratigrafia de estalagmites aplicadas aos estudos paleoclimáticos do Holoceno no Brasil (Proc. FAPESP 2006/02834-2), coordenados pelos Prof. Dr. Francisco William da Cruz Junior e pelo Prof. Dr. Ivo Karmann, respectivamente. (AU)

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